sábado, 2 de outubro de 2010

Iríamos para a balada, lindas, sensuais e a pé. Sim, a pé! (Essa vida de viver sem carteira e sem carro não está dando mais!) Mas só fomos andando porque a boate era aqui pertinho de casa, realmente o táxi iria rolar só na hora de voltar.
Enquanto andávamos, Alice começou a me contar umas coisas.
- Liz, eu estou meio chateada com o Tigrão. - Ela falou
- Por que? - Estanhei, os dois são um casal tão gracinha.
- Ah, hoje chamei ele para sair com a gente, e quando é para ir em boate ele não vai. Eu até entendo, porque ele não gosta e tal, mas eu sinto falta. Aí eu chamei ele para vir hoje, e além de irmos para a boate, ele falou que estava cansado e ia para casa.
Não disse nada e fiquei pensando. Aquela não era a primeira vez que Alice reclamava que Tigrão não ia com ela em alguns lugares que ela gostava. Ele sempre saia com a gente, mas para barzinho, festas em casa de amigos e às vezes até ia em algumas boates. Mas mesmo quando ele não ia, ela não deixava de sair com a gente, assim com ele também saia sozinho com os amigos dele.

- Gente, quero conhecer essa tal boate que vocês falam tanto. Então chega de papo ruim, e vamos beber e ser feliz! - Anelise falou.
- E isso aí Ane! - Alice concordou.

Entramos na boate, estava lotada de gente. E fomos em direção ao bar, pedi meu martini, Alice sua eterna caipirinha e Ane, sua cerveja de sempre.

- Alice, olha aquele menino ali. Parece com o Marcelo, amigo do Tigrão. - Falei.
- Nossa Liz, nada a ver. - Ela me respondeu.
- Ah é sim, e ele é gatinho.
- Vai lá então, faz com que ele te veja.
- Vamos beber lá perto então. - Respondi com aquele olhar. 

Ficamos conversando um tempo ali perto, e nada do cara olhar. Ele estava sentado em uma mesa com os amigos bebendo cerveja e conversando e mais nada. Já tinha até me esquecido do menino quando chegou um conhecido da Alice e nos comprimentou. Ele era amigo de alguns amigos nossos. E começou a conversar com ela.
- Liz, eu estou achando que esse cara é gay. - Ane falou.
- Que cara? Esse que está conversando com a Alice?
- Não, o que você achou bonito.
- Ah, normal. Até já tinha me esquecido dele.
- Ele está ali sentado com um monte de amigos, não olha para mulher nenhuma. E você com esse vestido lindo. Decotado nas costas.
- Eu pego ele gay. Hahahaha. Mas isso seria Carol demais. Vamos no bar.

Fomos no bar, e Alice e Ane resolveram pedir tequila, o tal amigo da Alice foi junto e pediu também. Nisso o barman virou para mim e perguntou:
- E você, não vai tomar tequila?
- Não, sou fraca para isso.
- O que você toma então?
- Martini.
- Espera ai então.
E logo ele voltou com uma dose e me entregou. Assim do nada. Agradeci ele e ele ainda pegou um canudinho e fez um anel de compromisso e colocou no meu dedo. Anelise começou a rir, aproveitou a situação e falou:
- Aproveita e pede o DJ um funk aí.
- Pode deixar. - O barman respondeu.
- Mas mulher consegue mesmo tudo o quer né? - Um cara que estava do meu lado e viu toda a cena veio brincando e conversando comigo.
- Nem sempre. Só quando estamos maquiadas e de salto alto. - Respondi.
- Prazer, Talles.
- Prazer, Liz. Essas são minhas amigas, Alice e Anelise.
Ficamos por ali dançando e conversando. Até que apareceu um cara e perguntou alguma coisa para a Alice.
- Ane, esse cara é amigo daquele que eu tinha achado bonito. - Falei.
- Sério? - Ela respondeu.
- É.
E ai ela puxou a Alice e falou alguma coisa, e a Alice riu e começou a conversar com o tal menino.
- O que você falou? - Perguntei para Ane.
- Falei para a Alice que ele era amigo do cara e falei para ela convidar eles para vir para cá. - Ane falou
De repente o carinha que eu estava de olho, no começo da festa chegou e começou a conversar comigo e com a Ane.
-Prazer, Saulo.
-Anelise, e essa é a Liz.
Ficamos conversando um pouco até que a Ane me deixou sozinha com ele, nisso o amigo da Alice me puxou do nada e falou que queria conversar comigo. Disse que estava conversando com o Saulo, e ele começou a me puxar e a falar algumas coisas sem nexos.
- Adorei te conhecer. Você é muito legal, bonita. Eu conheci a Alice por causa de um sítio que fomos...
- Aham. - Respondi e quando olhei o cara que eu realmente estava interessada, estava saindo. - Eu vou ali conversar com ele. - Falei de maneira curta e grossa para ver se o garoto entendia.
- Depois quero conversa com você. - Ele respondeu (E pelo visto, não!)
- Vamos sair daqui - Falei para Anelise e para o Saulo.
- Vamos, Alice vem. E dá o perdido nesse amigo seu. - Ane falou sem deixar que ninguém mais ouvisse.
- Obrigada Ane. Te devo uma.
- Quem era aquele Liz? - Saulo me perguntou.
- Um amigo da Alice que conheci hoje. Não sei direito. - Falei.
- Vamos ali comigo então. - Ele falou.
Sai com ele, conversamos mais e perdi a noção do tempo. Ficamos muito tempo em algum lugar naquela boate que nem sabia mais onde estava.
- Acho que preciso procurar minhas amigas. - Falei
- Você volta aqui? - Ele me perguntou
- Volto.
- Me passa seu telefone.

E sai para procurar minhas amigas, encontrei com o Talles e perguntei se ele tinha visto elas. Até que elas acabaram me encontrando.
- Liz, eu estou puta de raiva. - Alice disse.
- Porque? - Falei
- Uma amiga minha e do tigrão chegou aqui e me perguntou se havíamos terminado. Porque ele está em um barzinho aqui do lado bebendo todas com os amigos dele. Isso porque ele me disse que ele não vinha com a gente porque ia para a casa dormir. Eu vou para casa. Que raiva.
- Calma Alice. Vamos lá pagar então.
Enquanto estávamos na fila para pagar o Saulo chegou com amigo dele.
- Você vai embora?
- Vou, minha amiga brigou com o namorado dela. Ela está meio chateada.
- Não vai não.
- É Alice, vamos ficar mais. A gente bebe uma pinga e você esquece. - Ane falou
Ela olhou para mim sem saber o que fazer.
- Você quem sabe, se quiser ir vamos. - Respondi.
- Vou ficar. Alice disse.
- Então vou roubar a amiga de vocês de novo. - Saulo falou.
Fiquei até o final da noite com ele, quando a Ane veio me chamar porque a Alice estava chorando no banheiro, e conversando com um amigo do Tigrão. Quando cheguei para ver o que estava acontecendo, ela estava meio bêbada, e com muita raiva e não queria conversar com ele. Pedi para que ela passasse o telefone para mim, mas não adiantou nada. Ela desligou e falou que ia embora. E saiu da boate sem nem esperar que eu e a Ane pagasse para ir com ela. Fiquei louca de preocupação. E quando fui pagar o amigo do Tigrão estava na fila também.
- O que você está fazendo aqui? - Perguntei.
- Viemos atrás da Alice. - Ele respondeu.
- Ela foi embora sozinha. Bêbada.
Sai atrás dela com a Ane, tentando ligar no celular dela e nada dela atender. Ligava no do Tigrão para avisar que ela tinha saído sozinha e nada dele atender. Até que chegamos perto de um ponto de táxi ali perto e os dois estavam sentados conversando. Fiquei muito brava.
- Dá próxima vez que você quiser sair sozinha bêbada por ai, pelo menos atende esse celular para eu ver que você está bem e acompanhada! E avisa que não precisa sair da balada por sua causa.
E fui embora com a Ane, já tinha perdido a festa e nem tinha me despedido do meu Saulo mesmo. Íamos para casa.

6 comentários:

Bela disse...

Olá Liz! Obrigada por fazer do meu blog um sucesso, já estou seguindo você também, bjks, Bela.

Kammy - Comer, Blogar, Amar... disse...

Oi Liz!!!!
Adorei como sempre, quero mais rs
mil bejinhos
kammy

Anônimo disse...

Ai gente, eu teria ficado com muita raiva de ter saído "a toa". hahahaha Adorei :D

:*

Shirley Mello disse...

Que fiasco a balada não? Deve ter sido péssimo a noite terminar assim.
Bjs...

Liz Marinho disse...

Imaginem a raiva que eu não fiquei?
Ainda larguei meu carinha lá!
HAHAHA
BEIJOS MENINAS!

Yasmin disse...

HAUAHUA Super típico acontecer isso né? Principalmente com amigas bêbadas! Já te dei trabalho né amiga? Oooh Deus!