domingo, 25 de julho de 2010

Esses dias aí,

estava bem triste. Triste de verdade. Parecia que eu tinha terminado um namoro. Seria o segundo esse ano. Só que esse seria sete vezes pior. E mais dolorido. E aí, para tentar afastar a dor de mim fui conversar com a minha amiga Anelise. E ela me disse: - Mas tem quase um ano e meio que terminei meu namoro, até hoje estou carente e vocês, minhas amigas me aguentam até hoje. 
Ai eu pensei. Respondi. - Eu sei, Ane.
E depois disso não falamos mais nada, mudamos de assunto.
Bom, o que eu quero disser Ane, é que mesmo que você continue carente por mais um ano e meio, ou por dez, ou sei lá pelo o tempo que você precisar. E mesmo que você fique chata, e mesmo com todas as suas manias e sempre, eu digo sempre mesmo que você estiver de TPM, e chorando. Eu vou fingir que não é nada. E nunca vou cansar de você. Porque eu sempre vou me lembrar de todas as vezes que você já esteve ao meu lado, mesmo quando eu nem te pedi ajuda. Promessa de amiga de 8 anos.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Paga ou não paga?

Ontem de noite, quando resolvi que não ia sair para balada; peguei o restinho de martini que tinha na minha garrafa, senti-me em frente esse computador e começei a conversar com Juliana novamente pelo msn. Depois de algum tempo que estamos conversando, adicionamos nossa amiga Yasmin, 23 anos, arquiteta, que também mora em Campinas e namora há 56 anos com nosso também querido amigo Andrezão, 21 anos, publicitário. E eis que ela entra no meio de um assunto polêmico na nossa conversa.
E eu, nada discreta viro e pergunto:
- Yasmin, para você, mulher paga o motel junto? Ou isso é coisa de homem?
- Sinceridade, amizade. - Ju fala.
- Isso é coisa de homem. Mulher não paga nem conta de buteco, ainda mais motel. - Yasmin responde.
- Por que amizade? Nossa eu não queria namorar com você, se fosse homem é claro - Disse Ju.
- Hahahahaha. Andrezão não deixa eu pagar nada. - Yasmin (Acho eu que espantada).
- Porque ele é otário. - Eu digo.
- Hahahaha, mas que conversa ehn? Otário nada, ele é um fofo. - Yasmin constrangida.
- Nem acho amizade, posso estar sendo moderninha demais, ou sei lá o que, mas me sinto meio que "vendida" quando o homem paga tudo sozinho. Parece que estou com ele pelo dinheiro. - Comentou Ju.
- Nem é só isso sabe. - Complementei
- Nossa, eu não penso assim. Vejo como uma forma de cavalheirismo dele. Ele é quem sempre me chama para sair. - Disse Yasmin.
- Sim, concordo que às vezes é bacana o homem pagar. Mas sempre eu acho abuso - Ju respondeu.
- Você goza, não goza Yasmim? Porque se você não goza, eu não sei porque você tá com ele há 30 anos.  - Perguntei
- Tipo, o que a Liz está tentando dizer nessa palavras delicadas é que, direitos e deveres devem ser iguais. - Ju explicou.
- Gozo! Sua louca. Eu sou normal. - Yasmin extremamente constrangida.
- Então, se você goza, e é normal. Nada mais normal do que pagar a conta do motel junto. O prazer é para os dois. - Afirmei.
- Não necessariamente, no meu caso. Eu não estou trabalhando, e já ofereci para pagar as coisas, mas ele não deixa de jeito algum. Fala que não aceita mulher pagar as coisas, que se eu tenho dinheiro, que eu gaste comigo. - Yasmin explicou.
- Andrezão é machão. Concordo em parte, isso é muito de criação. - Ju complementa.
- Mas não estamos falando de só você e do Andrezão. Estamos falando do todas as mulheres. - Falei.
- Eu gosto de sentar no bar, comer, beber e pagar a minha parte. Ficava com um cara que para ele era uma ofensa eu querer pagar. Só que praticamente eu sempre dava um jeito e pagava. Teve umas duas saídas que ele pagou tudo, na terceira eu falei que ia no banheiro, fui no caixa e paguei minha parte. Fiz o que achava certo - Contou Ju.
- Ju é o máximo! Hahaha - Riu Yasmin.
- O Senhor Modelo sempre queria pagar as coisas para mim. Daí quando eu falava que não, ele achava ruim. O dia que ele me chamou para ir no motel, e eu falei que não, e expliquei que também não curtia muito motéis, que preferia ir em hotéis; e mesmo sendo mais caro eu ajudava a pagar e tal, ele me olhou com uma cara e disse: O QUE? VOCÊ RACHA A CONTA DO MOTEL? - Contei.
- Uma amiga minha da Unicamp me contou uma vez que foi para o motel com um cara, quando chegou lá ele virou para ela e disse: E aí, vai pagar a sua parte no dinheiro ou cartão? - Contou Ju.
- Aí eu acho abuso. A mulher tem que oferecer, ou no máximo os dois tem que conversar antes. - Falei
- Nossa, que educado! - Yasmin chocada.
- Eu acho assim, que o cara nunca deve falar: Olha a conta deu 30 reais, me dá 15 aí. Isso é chato - Disse Ju.
- Eu nunca mais transava com o cara, mesmo que ele fosse bom de cama, e lindo. - Comentei.
- E esse exemplo não é só para o motel, é para tudo. Bar, lanchonete, posto de gasolina. - Ju falou.

Depois da nossa conversa eu fiquei pensando em tudo. E aí lembrei de uma professora da faculdade que foi para a Marcha das Mulheres em São Paulo e depois contou para nós como foi e nos ensinou algumas palavras de ordem. Não me lembro de todas, apenas de algumas como: "João, João cozinha esse feijão!" Raimundo, Raimundo limpa esse chão imundo!" E no mesmo estilo tinham duas que me chamam atenção para a conversa. Que eram assim: "..., aprende a fazer sexo!" "..., cadê o meu orgasmo!" Não importa como seja a palavra de ordem. Mas o efeito que tenha, pois se as mulheres estão reivindicando o seu direito de fazer sexo e sentir prazer; por que não pagar a conta do motel também? Contraditório não?

domingo, 18 de julho de 2010

Porque muitos homens acham

Que somos objetos sexuais? Que não temos sentimentos, paixões e vontades? Estava conversando com minha amiga Juliana, 22 anos, oceanográfa, que mora em Campinas. E ela tentou me responder.
- Infelizmente, porque existem mulheres que os fazem pensar assim. Existem muitas bitch's no mundo. Que se deita com qualquer um e acha o máximo isso.
- Então a culpa é nossa? - Eu perguntei e pensei.
- Tem mulher que é muito vulgar. Conheço um segurança de um pub que já me disse um vez. -"Ju, se eu não fosse casado, e não amasse muito minha mulher; poderia sair desse pub todo dia com uma mulher diferente".
São esse tipo de mulher que fazem a nossa imagem.
- Sabe o que realmente tenho raiva, de mulher que tem namorado e traí. Acho o cúmulo.
- Eu tenho também. Conheço mulheres que ficam com caras que namoram, e elas sabem que são as "outras" mas não estão nem aí. Não deixam de ficar com eles por causa disso.
- E até quando você acha que vale a pena ficar com cara que tem namorada? Porque eu acho que mulher faz isso só para não ficar sozinha.
- Eu, Juliana não faria isso. Não aceitaria ser a outra.
- Antes só do que mal acompanhada né?

Ju saiu do msn, foi almoçar. Eu fiquei aqui esperando meu almoço chegar já que tinha ligado no restaurante.(E dessa vez não beberia martini). Fiquei pensando na nossa conversa. Nós mulheres lutamos tanto por nossa independência, pelo feminismo, pelo feminino, pelo nosso direito de falar: Sim nós fazemos sexo também, nós temos orgasmos também. Mas e agora? De repente realmente nos tornamos bitch's?  Agora os homens estão entendo essa nossa liberdade sexual como um apelo? Todas nós nos tornamos mulheres sexuais repentinamente? Tudo bem, acho que cada um sabe de si. Faz o que quer e o que bem entende. E sim, as mulheres devem fazer sexo, se assim quiser. Mas poderíamos ter um pouco mais de sutileza? E os homens poderiam pensar em nós mulheres como seres que tem além de desejos sexuais, sentimentos e paixões também?
Enquanto, eu vou pensando nisso. E nos estragos que a volta do Senhor Modelo vem me causando. E não, eu não transei com ele. Para os interessados.

sábado, 17 de julho de 2010

Ele apareceu novamente.

Sim. Depois de termos terminado nosso relacionamento o Senhor Modelo,terminou com a namorada dele, e reapareceu em minha vida. Me readicionou (READICIONOU? Essa palavra existe? Bom, se não existe estou inventando agora) no orkut e msn. Assim, como se nada tivesse acontecido. E ainda pediu para que o primo dele me chamasse para sair com eles. COMO ASSIM? Eu estou pensando seriamente nisso.
Quando saíamos, ele mentia o tempo todo. Eu sabia que ele estava mentindo, mas dizia a mim mesma que não iria me importar com isso. Que só me importaria se em algum momento começasse a me envolver, mas não deu. Eu odeio mentiras. Não suporto ficar perto de uma pessoa que mente. Mandei ele me encontrar lá na esquina. Mas sabe o que foi o pior? Nem deu tempo de saber se o sexo era bom. Mas enfim. Mas eu fiquei bem, logo depois conheci e sai com outros caras. Aí agora ele termina com a namorada e vem me procurar de novo? Oi? Que? Não cara, desiste. Eu não vou transar com você. Ponto. Meu Deus. Cade meu martini? Droga.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Tem gente que fica nervoso, necessitado mesmo;

quando percebe que acabou o café da garrafa. Eu fico assim quando percebo que acabou que a alegria do meu corpo. Eu li uma frase do Caio Fernando Abreu que é assim: "Pedi pra mãe : — Me interna, tô infeliz pra caralho". E na verdade estou quase fazendo isso, necessito de uma internação ou de uma mudança, senão fico louca.
Eu moro em Curitiba, mas não sou natural daqui, eu vim parar nessa cidade por força das circustâncias, na verdade eu sou de São Paulo, e amo aquele lugar e lá nunca deveria ter saído. Porque eu saí de lá e deixei um pedaço meu lá também, sabe como é. E acho que ninguém pode ser infeliz incompleto assim. Eu já sou confusa e complicada demais, não preciso ser incompleta também. Necessito dessa mudança.
Para me encontrar, ou me perder, ou quebrar a cara, ou sei lá o que. Mas para me sentir viva. Me sentir feliz. Eu não quero ser internada. Por favor. Fico grata.

Ultimamente penso muito nisso, se minha vida não tivesse toda aqui, teria feito minhas malas pegaria um avião, ônibus, carona, ou ia até mesmo à pé, mas ia. Devia ter feito faculdade lá, devia sei lá , ter prestado transferência na faculdade, qualquer coisa meu Deus. (Pensei, abri o meu armário da cozinha, peguei meu fiel copo de martini. Sentei e pensei.)
Preciso arrumar um emprego lá ou passar no mestrado. É o único jeito. E até lá vou ficando por aqui, tentando não ficar louca. E aproveitando todas as promoções das companhias aéreas. Ficando na tal ponte aérea. Na tal felicidade instantânea.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Hoje acordei tarde pra caramba!

Com meu celular tocando. Eram 14:30 e quando olhei. Era minha queridíssima amiga de São Paulo me ligando. Anelise, 23 anos, agrônoma (acho que já posso dizer assim :9) estava me ligando para me pedir meu endereço para enviar seu convite de formatura.
- Que gracinha Ane, você vai mandar pelo correio.
- Vou, para o pessoal que mora fora eu vou mandar.
- Então tá. Mas me conta aí com tá tudo, as férias e tal. (Isso porque eu tinha conversado com ela ontem ou antes de ontem pelo msn.)
- Nossa, eu estou adorando não fazer nada. Nem trabalhando eu estou. Tinha tempos que não fazia isso. Que maravilha. Nossa tempo só meu. Gostei ehn? Tá bom. Quero mais.
- E o negócio da sua prima lá? Que deu? (É porque a Ane está ficando a tempos com carinha, aí a prima dela que tem namorado ficou com o carinha da Ane e nem contou pra ela. Fez de boba mesmo. E minha amiga estva revoltadíssima. Puta mesmo com a prima. Afinal, com homem nosso não se mexe. E amiga é amiga e filha da puta é filha da puta.)
- Ah. Deu nada né. E eu acabei ficando com ele de novo ontem numa boate aí.
- Anem Ane!
- Ah Liz. Não tinha outro. Eu até tentei. Tinha um cara lá eu olhei, encarei... Mas ele não me olhava. Bonito, viu? Tava tomando whisky e champagne. Pensei bonito e rico. Ai virei pro meu primo que tava lá comigo e falei: - O primo, estou olhando aquele cara ali... Mas ele nem me olha.
Aí meu primo vira para mim e diz. - Ane, ele está com mais três caras, e ele está tomando champagne. Ele é gay.
Tive que desistir. Peguei o meu de sempre mesmo. Fiquei no estepe.
- Hahahahaha só você mesmo Ane.
- Mas eu pegava o gay. Se pegava.
- Eu sei. Carol pegou um esses dia aqui. Mas e o concurso, você fez a inscrição?
- Fiz, só falta pagar. E a prova é aqui em São Paulo. Você vai fazer?
- Vou. Sério? Nossa. Então avisa os caras que em Setembro estou chegando aí. E eu achando que só ia na sua formatura. Vou antes.
- Você quase não acha bom né sua sem vergonha.
- Quero pegar todos Ane, todos!
- Eu sei.
- E na sua formatura também. Vou estar bebada com champagne e martini mesmo. Eu posso beber champagne sem ser considerada gay.
- Eu acho que você deveria era mudar logo para São Paulo. Tem um quarto vago aqui, você pode até um closet que é suite.
- Eu quero, sempre quis.
- Então vem.
-Vou ver que que eu faço até o final desse ano.
- Então tá, vou desligar senão essa conta fica cara demais. Beijos.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Filminhos

Como eu disse no post passado, meu final de semana foi regado a comidinhas e filmes. Então resolvi deixar como dica alguns dos filmes que assisti e gostei para que você possam assistir também.

Abraços Partidos (Los Abrazos Rotos) - Pedro Almodóvar
Sinopse: Há 14 anos, o cineasta Mateo Blanco (Luís Homar) sofreu um trágico acidente de carro, no qual perdeu simultaneamente a visão e sua grande paixão, Lena (Penélope Cruz). Sofrendo aparentemente de perda de memória, abandonou sua posição de cineasta e preservou apenas seu lado de escritor, cujo pseudônimo é Harry Caine. Um dia Diego (Tamar Novas), filho de sua antiga e fiel diretora de produção, sofre um acidente, e Harry vai em seu socorro. Quando o jovem indaga Harry sobre seus dias de cineasta, o amargurado homem revela se lembrar de detalhes marcantes de sua vida e do acidente.

Trailer:


 
Adoro os filmes do Almodovar, tenho alguns na minha coleção de filmes. Pórem são filmes polêmicos, e nem sempre agradam a qualquer pessoa. O que mais chama atenção nos filmes dele, são as cores fortes que ele usa em todos os filmes. Adoro as cores de Almodóvar. :)
 
O segundo filme que gostaria de citar aqui é NINE - Rob Marshall

Sinopse: Aproximando-se dos cinquenta anos, o diretor Guido Contini (Daniel Day-Lewis) está enfrentando uma crise de meia idade que está sufocando a sua criatividade e levando-o em uma variedade de complexos e envolvimentos românticos. Enquanto ele se esforça para concluir seu filme mais recente, é forçado a equilibrar as numerosas mulheres formativas na sua vida, incluindo sua esposa Luisa Contini (Marion Cotillard), sua amante Carla (Penélope Cruz), sua estrela de cinema musa Claudia Jenssen (Nicole Kidman), sua confidente e figurinista Lilliane (Judi Dench), uma jornalista de moda americana Stephanie (Kate Hudson), a prostituta da sua juventude Saraghina (Stacy "Fergie" Ferguson) e sua mãe (Sophia Loren).
Trailer:


 
Acho que todos os filmes foi o que eu mais gostei. Nossa a Penélope Cruz está ótima, a Nicole Kidman me convenceu mais uma vez que ela sabe muito bem fazer musicais, a Marion Cotillard simplesmente arrasou no filme inteiro, linda, linda. Mas quem deu, na minha opinião um show no filme foi a Fergie. Eu nem sou fã dela. Nunca fui. Mas ela me convenceu totalmente. Estou até agora com a música na cabeça. O papel dela não é o maior e ela nem aparece o filme inteiro, mas quando aparece canta e faz você cantar e ficar cantando até o final do filme. Be Italian!
Espero que curtam. ;)

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Em meios sushis e chocolates...

E uma garrafa de coca-cola, já que meu martini tinha acabado... Resolvi passar minha noite com Pedro. Sim, passei a noite com Pedro Almodóvar e seu filme Abraços Partidos (Los Abrazos Rotos) em pleno sábado. Eu estava de férias. Finalmente estava de férias e esperava que meu primeiro sábado de férias fosse algo mais movimentado, não que não amasse filmes, os filmes de Almodóvar (pelo o contrário, eu os adoro) e sushi, mas a falta de dinheiro e assim como a falta de amores e homens na minha vida me fizeram passar essa noite em casa. Então resolvi alugar alguns filmes, comprar comida, colocar aquele moletom velho gostoso e me deitar em baixo do meu edredom quentinho. Estava frio.
Se bem que trocaria a coca pelo martini, e o martini por um saquê... Mas isso não vem ao caso. Nada na minha vida está tão perfeito assim mesmo. Fiquei até umas 2:00 horas assistindo filmes. Adorei. Depois descobri que não estava só curtindo o programa filmes e sushis. Eu estava me curtindo. CURTINDO a minha companhia. Pensei, CARA, esses homens estão me perdendo! Estão perdendo uma mulher muito legal. Que tem bom gosto para filmes, gosta de comidas diferentes, é independente, inteligente e divertida e sabe aproveitar a vida mesmo que sozinha. Fiquei pensando um tempo nisso. Aí depois pensei... Que caras que nada. Não vou ficar pensando nisso... Um dia, um cara bacana percebe isso. Se não perceber é porque ele não é bacana o suficiente para mim... E aí? Como fazemos?
Não fazemos nada... Continuamos passando nossas noites nos divertindo com sushis, Almodóvar, com nossas amigas e amigos, com o que faz sentido para nós. É. Eu acho que é isso. Aí um dia ele aparece... Ou não. Que sabe...

sábado, 10 de julho de 2010

Baratinhos muito bons! Hidratante Antiacne

Queridas, resolvi fazer um post hoje sobre um produto baratinho que testei e achei muito bom! É a loção hidratante antiacne FPS 15 Clearskin da Avon.  A fórmula é bem levinha e não oleosa. Hidrata bem, absorve o excesso de oleosidade e reduz a aparência dos poros dilatados, além de ter uma cor de base. ADOREI O PRODUTO E RECOMENDO. Estou usando todos os dias, e já substitui pela base comum. PREÇO: Em média 6,00. ONDE COMPRAR: Com consultoras da Avon.
Vou deixar essa secção fixa agora. Sempre que testar produtos com valores inferiores a R$10,00 vou deixar a dica aqui para que vocês possam conhecer o produto também. Afinal todas nós amamos produtos de beleza, e ser for baratinho então, nem se fala ?

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Guardei para mim.

Esses dias estava na casa da minha amiga Alice, 21 anos, estudante; fazendo-se sabe lá Deus o que e conversando, conversando e conversando. (Por que será que nós mulheres adoramos conversar?)
Até que de repente eu vi uma caixinha bem bonitinha. Ela era assim, um baú do Capitão Jack Sparrow toda fechadinha, fofinha. Eu imaginei que seria um box com os DVD's e pedi para ver.
- Alice, que lindo. Deixa eu ver. *-*
- Ah, mas não tá aqui, tá com a Marina... E ela nunca que devolve. (Alice, comentando sobre o conteúdo da caixa.)
- Aí eu queria ver os filmes.
- Não são filmes, são os livros.
E aí ela pegou a caixinha bonitinha do armário e me deu. Peguei e abri porque ela está pesada demais para estar vazia. E dentro tinha várias cartas, agendas, papéis, enfim coisas que mulheres adoram guardar. Percebi que aquele era realmente um baú, o baú das lembranças da Alice. Tudo ali tinha algum significado especial para ela.
- O que são essas coisinhas? -Perguntei.
- Ah, são presentes de ex-namorados e mais outras coisas que eu resolvi guardar.
Bom, hoje a Alice namora, com meu querido amigo Leonardo Tigrão (sim, eu sei que esse nome é ridículo), 24 anos, arqueólogo assim como eu. Nós nos conhecemos na faculdade e ele foi meu veterano, ficamos amigos, ele ficou amigo das minhas amigas e acabou conhecendo e se apaixonando pela Alice.

Depois que fui embora da casa da minha amiga, fiquei pensando na tal caixinha. Eu também tenho uma parecida. Ela não é nenhum baú gracinha, é uma caixa simples de papel reciclado. Simples, mas bonita. (Porque eu sempre vi beleza na simplicidade) E pensei, será que todas nós mulheres temos uma caixinha em que escondemos nosso passado? E se temos, por que? Se são nossos ex-namorados, é porque acabou e não vamos vê-los e estabelecer mais nenhum tipo de relacionamento amoroso com eles novamente. (Tudo bem, temos casos onde de repente, e depois de anos voltamos um namoro. Mas essa não é a idéia quando se termina. Pelo menos não inicialmente.) Então porque guardamos aquilo? Para lembrar de um tempo que talvez não volte mais? Ou simplesmente porque temos uma idéia fixa materialista que não nos permite desfazer das coisas? Ou é porque, e de verdade eu acredito nisso, para quando precisamos pegar aquelas coisas, aquelas cartas e vemos que já fomos amadas, e lembrar assim de não desistirmos desse sentimento?

Eu não sei, até peguei minha caixa e tentei achar a resposta. Sentir sabe? Mas não deu certo. Acho que então fico com minha terceira idéia. Eu não quero esquecer, quero sempre lembrar. Lembrei do meu casal preferido. Alice e Tigrão. Fiquei feliz por eles. É porque eles não vão precisar de suas caixas para se lembrar que esse sentimento existe... Olhei mais uma vez para minha caixa, fechei e fui pegar minha garrafa de martini novamente.                                                                                                                                

terça-feira, 6 de julho de 2010

- Feliz aniversário? Para quem?


- Para você, infeliz! - Nem ou, sem climas para aniversários! Daqui a pouco vou ter que começar a usar renew... Muitas pessoas não vão. E essa cidade cara! Essa cidade não tem lugar para gente sair, um lugar bacana sabe? Não, sem clima! - Responde minha amiga Marina, 20 anos... Quase 21. Atriz.
- Ai Mari, você é tão dramática! Chama logo todo mundo e vamos para o chegadeira. Chama alias o seu amigo gatinho... O Boi. (Eu sei, eu sei, Boi não parece apelido de um garoto gato, mas acreditem em mim, ele é!)
- Nossa Liz, você só quer ir no meu aniversário para pegar garotos, se defenestra. - Não, não é isso! Mas seria algo agradável, todas nós reunidas, bebidas, martini's, seus amigos e o Boi. E mais tarde eu pegando o Boi no colo. (Olhei para ela e ri, aquele riso sem-vergonha mesmo!)
- Hum, não sei. Não estou afim de comemorações. Muitas pessoas que eu gosto não vão.
- Mas pense assim, outras muitas queridas vão... Seus amigos de verdade. E já estaremos de férias! Cara eu amo férias. Alias, pensei que você poderia chamar aquele menino que faz história também.
- MAS ESPERA AÍ? O ANIVERSÁRIO NÃO ERA MEU?
- Viu você está se acostumando com a idéia! Vai ser legal, te prometo! Pessoas legais vão, faremos algumas coisas e você vai rir que nem o ano passado. E tudo mais. Você só está assim na verdade porque está envelhecendo, mulheres não gostam de envelhecer. Apesar de que fazer 21 anos não é estar velha. Não mesmo! Veja só eu tenho 23. Eu sim já vou começar a usar renew. Arrumaremos um lugar legal, com música bacana e eu te ajudo com a lista de convidados.
- Só para colocar os caras gatos na lista ? Sua bitch!
- Claro, quem é que vai trazer a animação para sua festa querida? Eu claro! E a Carol,e todas suas outras amigas...
- Te odeio Liz!
- Relaxa amor, eu te dou renew de presente... Aqueles anti-rugas sabe?

Olhamos uma para outra, e rimos! Não tinha mais nada a se fazer, o aniversário já estava marcado. Só precisávamos do lugar e da lista de convidados. E o primeiro nome da lista seria Liz, logo seguindo de Boi.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Death Cab for Cutie

Porque eu adoro essa banda! Sim ela é apaixonante, suas músicas são contagiantes! Faz você querer cantar o dia todo. Eu me lembro de como conheci a banda, foi através do seriado, The O.C. *-* Adorava ver o Seth falando all the time de sua banda preferida, que posteriormente viria a entrar na lista das minhas preferidas também.
Havia algum tempo que não ouvia nenhuma música deles até ouvir a música I Will Possess Your Heart. O clip é lindo, e me lembrou bastante o filme Lost in Translation. (Meu filme preferido, um dia falo dele aqui!)

Falando mais da banda, para quem quiser conhecer:

Death Cab for Cutie é uma banda estado-unidense de indie rock que começou como um projeto-solo de Ben Gibbard. Como Death Cab For Cutie, ele lançou um cassete, chamado You Can Play These Songs with Chords, produzido pelo próprio. Formalmente, durante esse tempo, a banda era apenas Gibbard, mas Chris Walla (que entrou na produção de todos os álbums posteriores) e Nicholas Harmer (que havia tocado com Ben em uma banda chamada Shed, posteriormente conhecida como Eureka farm) também tocaram no lançamento.

Gibbard resolveu expandir o projeto para uma banda completa, em que Walla e Harmer se tornaram membros formais. Recrutou também Natham Good para tocar bateria, e com essa formação lançaram o LP Something About Airplanes no verão de 1998. O álbum ganhou críticas positivas no cenário indie, e em 2000 foi lançado o álbum posterior: We Have the Facts and We're Voting Yes. Natham Good deixou a banda durante a gravação deste, mas as suas participações nas faixas The Employment Pages e Company Calls Epilogue foram mantidas. Gibbard tocou todas as outras canções.
O novo baterista, Michael Schorr, só apareceria no The Forbidden Love EP, lançado no outono de 2000. No ano seguinte, outro LP foi lançado, chamado The Photo Álbum. A edição limitada deste álbum possui faixas bônus, lançadas separadamente do The Stability EP.

http://www.youtube.com/watch?v=pq-yP7mb8UE


Ficadica. Espero que curtam.

domingo, 4 de julho de 2010


E não é que pega mesmo? Tudo bem que ele era total gay, mas quem disse que temos preconceitos? Alias em nosso grupo de 8 mulheres... não 8 não! De 9 mulheres! Não de 10 ou de 11 mulheres. Na verdade de quantas mulheres aparecem por ai e se agregarem a nós, o que não rola é o tal do preconceito. Senão não estaríamos em uma boate gay. Mas espera aí? Você vai mesmo pegar um cara gay? Vou e daí? - Responde minha amiga Carolina, 21 anos que está se formando agora em fisioterapia. E não demorou nada. Foi lá, conversou com o cara, e pegou (e muito bem pegado!) E depois ainda deu um fora no cara! COMO ASSIM? - Carol, você bebeu? - Bom, se você considera coca-cola como bebida.

Vai entender essa menina. Saiu e foi dançar. Acho que ela já estava era querendo pegar outro. Gay ou não, não importa. Para nós mulheres o fator conquista é tão importante em uma balada que mesmo em uma balada gay, onde você sabe que a chance de encontrar um cara para você não é lá altas nós ainda temos esperanças. Como eu sei disso? Porque depois que Carol pegou, eu fiquei olhando... olhando e achei um carinha. LINDO! LINDINHO MESMO! Mas fiquei na minha, só dançando. No final da noite lá estava ele pegando uma MENINA. Não sei se ele era hetero ou bi. Não importa. Como eu disse não tenho preconceitos. Só sei que vou começar a pensar em paquerar nessas boates. O ambiente é legal, e se tiverem homens daquele jeito... Mas dessa vez como coragem de encarar. O máximo que pode acontecer é o cara não me corresponder.
No final da noite, Carol estava dançando loucamente e meus outros amigos a acompanhavam... Eu amargamente arrependida por ter perdido o cara para a menina lá, sem muito o que fazer, em meio a poás e fluflus; dirigi-me ao bar revoltada virei para o garçom e pedi: Um Martini, por-favor!

O que é voar?

É só subir no ar,
levantar da terra o corpo,os pés?
Isso é que é voar?
Não.
Voar é libertar-me,
é parar no espaço inconsistente,
é ser livre,leve,independente,
é ter a alma separada de toda a existência,
é não viver senão em não-vivência.
E isso é voar?
Não.
Voar é humano,
é transitório,momentâneo..
Aquele que voa tem de poisar em algum lugar:
isso é partir e não voltar.

Ana Hatherly